sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Paciência e caridade – Emmanuel (Chico Xavier)

Caridade sem paciência pode converter-se em agressividade destruidora.
Paciência sem caridade pode transformar-se em cálculo egoísta.
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O prato de pão entregue ao necessitado com frases de reprimenda é semelhante a uma fatia de bolo misturado de fel.
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O gesto de calma sem amor assemelha-se, muitas vezes, à atitude atenciosa de um felino, aguardando o momento oportuno de saltar sobre a presa.
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O lavrador que conta com a bondade da terra aprende a esperar pela colheita.
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O médico que provoca a reação benéfica do organismo em tratamento não prescinde do concurso das horas, para alcançar os objetivos da cura.
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Não ajuntes o veneno da irritação ou o tóxico da desconfiança ao cálice luminoso de tua dádiva.
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Não vistas o teu pensamento de dúvidas e nem condiciones tuas palavras em lâminas de violência, se desejas conduzir algum coração amigo ao templo da felicidade ou do caminho reto.
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A caridade é, acima de tudo, filha dileta da paciência nascida da boa vontade e da compreensão.
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Muitos jardineiros perdem flores que seriam de milagrosa beleza simplesmente porque não sabem tolerar os sacrifícios reclamados pela planta em embrião.
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Conquistemos a serenidade em nós, para nós mesmos, a fim de construirmos novos destinos, pela simpatia e pela fraternidade que o Senhor nos auxiliará a cultivar.
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Semeais o bem e a luz, sem as ameaças da pressa, e, com a passagem dos dias, atingireis a messe bendita do amor e da sabedoria em vosso renomado caminho.
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Jamais nos esqueçamos de que o tempo é a caridade de Deus em nosso favor porque, através das horas e dos séculos, sabe, pacientemente, esperar.
Emmanuel

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