terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Retrospectiva de nossa vida no ano

Posted: 28 Dec 2010 06:37 AM PST por Max Rodrigues, Sei que as estações mudam, alternam. Agora, não sei de anos que mudam. Ao que consta, a mudança de ano existe somente para a racionalidade humana que assim o fragmentou, e o mesmo vale para os dias, as semanas e os meses. É bom. Assim nos organizamos. Ao longo de todos esses dias, fizemos acertos, cometemos erros novos e repetimos erros passados por negligência, inércia, estultícia. Aprendemos coisas novas, por acaso, ou por interesse – por interesse é um acerto, pois interesse em aprender coisas novas é de fato um tino. Também, vimos nossos planos, talvez não todos, sequer serem iniciados, quiçá por termos dado prioridade para coisas mais urgentes, mais úteis – ou não –, ou por negligência, inércia, estultícia. A vontade expressa por meio de idéias parece agradável e simplesmente possível. Entretanto, no “mano a mano” vemos desfazer-se toda nossa idealização como aquela bela mulher que vimos na rua e desejamos deleitarmos-nos naquele voluptuoso corpo, mas que chegado tal momento, notamos que fomos obnubilados pelo instinto e enganados pelas vestes e acessórios utilizados por ela a fim de esconder suas imperfeições e melhor exercer o sortilégio – até recentemente um dos porteiros (que, infelizmente, será mandado embora assim como todos os outros esta semana) de meu condomínio havia comentado “passei dias e dias queixando (sinônimo de: cantar, xavecar etc.) essa mulher; havia visto ela em roupa de academia, quando foi na hora H, vi toda a minha idealização ser destruída, a mulher era cheia de furos e pontas de gordura na barriga, relacionei-me com ela e ela passou a ficar atrás de mim, a única maneira de fazer com que ela me deixasse de lado foi fingir um porre de cachaça e urinar dentro da geladeira dela –. Conhecemos pessoas novas, revimos pessoas do passado, da nossa infância talvez – este ano encontrei na internet um amigo de infância, havíamos estudado juntos na 3ª série do ensino fundamental, na época éramos enamorados pela mesma menina, uma história cômica, um tanto trágica, cativante e mais ainda pessoal, privada – e possivelmente com alguma delas, ou algumas delas, cometemos erros novos, repetimos erros passados ou aprendemos coisas novas. De maneira cíclica, vivemos. Last but not least, vimos nossas convicções, crenças e descrenças caírem por terra ou postas em dúvida por conta dos outros e por nós mesmos a partir de uma melhor investigação sobre elas.
Assim que enxergo a vida, esta é a minha idiossincrasia: a vida é pautada e construída em meio a erros e acertos. Por isso fiz questão de ressaltá-los, enaltecê-los. E por isso encerro dizendo: que o ano de 2011 – e os seguintes – seja um ano sem cometermos os mesmos erros, pois, erros, cometeremos até o fim de nossas vidas, erros piores ou não, mas que os acertos possam recompensar e que sejam feitos em maior escala.

Nenhum comentário: